2 de maio de 2024
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Petrobras e PMDB testam força de Dilma no Congresso

Do Congresso em Foco

A presidenta Dilma Rousseff passará por uma série de provas de fogo nesta semana, graças aos rastros de pólvora deixados pela Petrobras e pela segunda maior bancada na Câmara, o PMDB. A oposição ameaça convocar diretores e ex-dirigentes da estatal e os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Luís Adams (Advocacia-Geral da União) para explicarem a compra de uma refinaria nos Estados Unidos que causou prejuízo bilionário à empresa. Abastecidos com novas revelações trazidas pelo noticiário do final de semana, os oposicionistas prometem aumentar a carga sobre o governo para instalar a CPI da Petrobras.

Também por causa da negociação da refinaria, senadores de cinco partidos diferentes vão à Procuradoria-Geral da República (PGE) entrar com uma representação contra Dilma, para que ela se explique sobre o caso, ocorrido quando comandava o conselho administrativo da estatal. Eles querem saber se a então ministra da Casa Civil foi omissa ao apoiar a transação.

Outro componente explosivo para o Planalto será a votação do marco civil da internet, que tem como principal obstáculo a resistência da bancada do PMDB na Câmara, que há duas semanas se rebelou e se declarou independente em relação ao governo. Os peemedebistas, que já se posicionaram pela derrubada do projeto, reúnem-se nesta terça-feira (25) para decidir que posição tomar em relação às mudanças prometidas pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na semana passada.

Tensão no ar

“Todas as semanas são tensas. A coisa está muito tensa na Câmara”, resumiu ao Congresso em Foco o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ).

Foto: Luís Macedo/Ag. Câmara

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