2 de maio de 2024
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Prefeito de Caicó vai dar a volta por cima?

O ano de 2015 será decisivo para o prefeito de Caicó, Roberto Germano (PMDB). É o que lhe resta para ganhar aprovação popular e idealizar os projetos que até então só foram planejados nos últimos dois anos. Em 2016, já é ano novamente de eleição.

Como prefeito da maior cidade administrada pelo PMDB no Rio Grande do Norte, tendo como aliados o ainda presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e o ministro Garibaldi Filho, ambos do PMDB, além do ainda deputado federal João Maia (PR), esperava-se que Roberto fosse um prefeito melhor do que seu antecessor, Bibi Costa, hoje filiado ao PSB da ex-governadora Wilma.

Não que Bibi foi um prefeito ruim. Jamais! Sem perfil populista, mas de administrador, sem nem ¼ da força de Germano, Bibi conseguiu ser um realizador de obras marcantes: Praça da Alimentação, Mercado Público, Nova Caicó, sem falar nos calçamentos de ruas e no pagamento rigorosamente em dia. Saiu do Governo com um pouco de desgaste pelo perfil técnico e pelas ruas esburacadas. Mas fez. Realizou. Trabalhou. Inovou.

Aí podem dizer que Bibi teve o apoio de Wilma no Governo. Roberto não teve o apoio de Rosalba como Governadora. Mas podia ter buscado muito mais em Brasília, com a força de Henrique, Garibaldi e João Maia, seus aliados. Talvez, faltaram bons projetos. Ideias. Inovação.

Pelas questões políticas do futuro, Roberto não terá dias fáceis. Além de ser oposição ao Governador Eleito Robinson Faria (PSD), o peemedebista terá um presidente da Câmara de oposição (Nildson Dantas – PROS).

E o Governador Eleito guarda mágoas do Prefeito, que em 2006 apoiou a candidatura do deputado federal Fábio Faria e não lhe deu os votos prometidos.

Bom…mesmo com tantos imbróglios, Roberto ainda pode dar a volta por cima. Depende de sua articulação. Tem alguma carta na manga? Pode ter.

O tempo é quem vai dizer o futuro político de Roberto Germano, que de Bibi só conseguiu continuar pagando em dia, desfazendo sua marca da administração anterior (2000-2004). O pagamento do funcionalismo está em dia. Os fornecedores também. No momento de crise atual das Prefeituras, não deixa de ser um feito.