2 de maio de 2024
Política

Rogério Marinho é visto como mais forte da oposição para disputar a Presidência do Senado

O Podemos anunciou, no último sábado, que Soraya Thronicke (MS) vai concorrer à presidência do Senado no ano que vem. Embora essa seja a primeira postulação à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmada oficialmente até o momento, outros nomes de peso, de diferentes partidos, já se movimentam nos bastidores pela cadeira.

Um dos principais concorrentes é o atual comandante da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP). Ele é a aposta do próprio Pacheco, de quem é antigo aliado, uma vez que o mineiro, em seu segundo biênio à frente do Senado, não pode, por lei, ser reconduzido novamente. Contudo, uma parte do PSD, dono da maior bancada da Casa, reluta em apoiar um integrante de outro partido e ainda estuda lançar um correligionário ao cargo.

A brecha tem sido aproveitada por Eliziane Gama (PSD-MA), que vem tentando costurar apoios junto à bancada feminina. Relatora da CPMI do 8 de Janeiro, a senadora acredita que a postura no colegiado, descrita por ela como equilibrada, pode ser uma carta na manga.

— Se o PSD me lançar à presidência do Senado, eu ganho — chegou a dizer a maranhense à revista “Veja” em novembro do ano passado.

Líder da oposição

Entre a oposição ao governo Lula, o cenário é mais incerto. A alternativa que parece mais forte no momento, entretanto, é uma nova postulação de Rogério Marinho (PL-RN), derrotado na reeleição de Pacheco no ano passado. A favor dele, conta a proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o fato de fazer parte da segunda maior sigla da Casa, atrás apenas do PSD. Ele também é líder da oposição no Senado.

Fonte: O Globo