As novidades do Coronavirus no RN ;diretor do Giselda Trigueiro informa …
Este Território Livre tem sido implacável nas críticas ao Governo do Rio Grande do Norte desde que a pandemia do Coronavirus chegou ao Estado.
Foram críticas a falta de informação e transparência do quadro real da doença no RN. Crítica a forma alarmista que se divulgou números de óbitos futuros, sem as devidas ressalvas.
Hoje, a coletiva que merece elogio graças a participação do diretor do Hospital Giselda Trigueiro, infectologista André Prudente.
Pouca projeção e mais informação. Uma radiografia necessária da doença no único hospital especializado em doenças infectocontagiosas do Estado.
Se outros secretários acusam criminosos por fake news, outra maneira de combatê-las las não há.
Qual? A informação da fonte autorizada.
Senão vejamos, algumas notícias extra quadro atualizado de números de mortes, contaminados e suspeitos.
Era essa a missão diária do Secretário Cipriano Maia na rede de rádio e TV. Precisamos mais que isso.
Algumas atualizações em 7 tópicos:
1- O RN tem hoje 19 mortes confirmadas por Coronavirus. Mais de dois mil casos suspeitos, aguardando confirmação da contaminação;
2- O RN tem 106 pacientes internados em hospitais da rede pública e privada. Desses, 38 em UTIs;
3- A partir de amanhã o Hotel Escola Barreira Roxa receberá os primeiros cadastros para interessados de profissionais de Saúde que precisam de isolamento social neste momento;
4- No hospital Giselda Trigueiro não existe UM caso sequer de profissional de Saúde com diagnóstico de Coronavirus. Isso demonstra o uso adequado de EPIs pela equipe;
5- O uso de cloroquina nos pacientes dos hospitais do RN vem sendo uma realidade. Não existe registro de falta da medicação. Tem sido usado junto a outros medicamentos, não havendo comprovação de seu efeito “salvador”;
6- O Giselda Trigueiro tem 4 pacientes utilizando ventilador mecânico. Ainda existem 18 outros aparelhos fechados novos e prontos para uso no Hospital;
7- O RN não sofre, no momento, por desabastecimento de EPIs. Esse dado se deve ao grande número de doações da sociedade civil organizada e isto deve, sim, ser estimulado e continuado.