27 de abril de 2024
CoronavírusTurismo

DESTINO NATAL

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Que o turismo internacional continuará em quarentena, não restam dúvidas.

Desta vez,  a lei do arranca-rabo, nunca promulgada, vai ser aplicada e  cumprida.

De Ibiza ao Sagi.
De Machu Picchu a Capão da Canoa.

“Quem está fora não entra; quem está dentro não sai.”

Pelo menos, até os limites  da Avenida das Fronteiras, será assim.

A atividade começa a mostrar incipientes sinais de recuperação.

Muitas são as possibilidades e como repetem os coaches metidos a mentores, o preço da limonada vai despencar. Por excesso de matéria cítrica.

Já existe um portfólio com algumas sugestões para animar o setor. Fica faltando o trade agendar um webinar.

A saída para a  crise, todos verão.

Apesar da  primeira experiência, baseada em reengenharia, não ter sido bem sucedida.

Mesmo mantendo-se como  indústria sem chaminés, já está virando case de insucesso, a tentativa de transformar um hotel falido em hospital público quase terceirizado.

Apesar de todo o apelo cenográfico, as diferenças  dos equipamentos mostraram  que as aparências enganaram os gestores e concedentes.

Não deverá formar tendência de negócios.

Não deu certo em Nova Iorque.

Não progrediu no Rio de Janeiro, onde a prefeitura foi incapaz de convencer os idosos das comunidades a aceitar  um all inclusive em Copacabana.

Na quadra da praia.

Para que o prejuízo não seja total, há quem esteja sugerindo que os sindicatos da área da saúde reivindiquem o prédio recuperado, para  local de férias, como prêmio para os trabalhadores que estiveram à frente dos atendimentos.

As medidas para a retomada da atividade deverão ser criativas.

A primeira já pode ser comemorada.

Uma ideia que beira a genialidade, permitir que bares e similares, já liberados  para voltar a funcionar, fossem autorizados também a vender bebidas. Incluídas as alcoólicas.

Por todo o processo de reestruturação, romper paradigmas será mantra.

Está na hora de acreditar na capacidade profilática das ervas (medicinais e recreacionais) e na  propriedade de levar pessoas em viagens fantásticas.

E de escolher lugares para cultivá-las e observar seus efeitos. Alguma praia de clima propício e mais reservada, como a Pipa.

Quem sabe, não estaremos desenvolvendo nossa própria jaboticabeira.

O turismo neurociências será só coisa do nosso otário pioneirismo.

Por um bom tempo, sentiremos saudades dos duristas do sul maravilhoso.

Dos sorrisos tolos em emoções buggy a baixo.

De bundas esquiando em dunas, reladas .

Das espertezas e pirangagens de quem quer sempre mais barato.

Para substituí-los e conquistar novos polos emissores, não custa, ousar. Ir ainda mais longe.

Que tal transformar o aeroporto abandonado,  em hub para OVNIs?

Vamos tratar bem os alienígenas.

Ser capital espacial é nosso destino.

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