2 de maio de 2024
Política

A HORA DA VIRADA

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O baculejo do delegado-candidato não foi capaz de esquentar a campanha.

A mesmice continua.

Caminhadas e transgressores apertos de mãos e abraços, que não sabem fazer diferente

O mini-guia eleitoral também não ajuda. Quem tem muitas ideias na cabeça e pouco tempo para mostrá-las, frustra o eleitorado.

Correndo o risco de conquistar só os de mais fértil imaginação. Os que deduzem daquelas poucas palavras o que pode ser um plano de governo de um bom prefeito.

Quem remete o indeciso para um site onde tem espaço e tempo,  não tem sido retribuído em visualizações e likes.

A concorrência com filmes e séries é bem maior que a fervor cívico.

A zebra da campanha já está na ponta dos cascos  para entrar na raia.

Antes teve que passar por treinamento intensivo e alterações no visual.

Barbinha na régua, topete a Tintim e baldes de alvejante na camisa encarnada.

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A imersão na fono resolveu o sotaque que atrapalhava a empatia e chutava a liga para longe.

O chiado residual está sendo trabalhado para atrair  a galera  das comunidades, com clips de música funk e street dance.

Falta pouco para a identificação total com os seguidores de Ermínio Félix.

Pena que o famigerado dos paredões, afilhado do ex-prefeito,  não possa  fazer uma performance  transpartidária.

Mesmo nesta prova de tiro rápido, as posições dos competidores ainda podem mudar.

A guinada na comunicação do candidato do PT vai corrigir o erro na origem da candidatura.

Quando todos estavam certos que o escolhido entre as várias tendências era o Senador Jean-Paul Terra Prates, quem aparece?

Um tal de Gean, do qual ninguém nunca tinha ouvido falar.

Associar o nome estrangeiro, mesmo com sotaque das Quintas, com uma figura pouco conhecida é tarefa pra mais de um duda mendonça.

Daqui pra frente é foco na vice liderança.

Segundo estatísticas do Instituto Galvão Bueno, as chances de sucesso beiram os 100%.

Não se pode desprezar a experiência do partido nas quatro tentativas paraibanas e duas mineiras.

Todos tentam, mas hexa, só os barbudinhos.

As teses e propostas defendidas este ano têm tudo pra empolgar.

Com os ônibus movidos a vento, além de grátis, ainda acabam as greves e engarrafamentos na Bernardo Vieira.

Só precisa que Júnior Rodoviário seja eleito ou se convença que aporrinhar passageiros não dá votos.

Ainda há tempo para mostrar as ações do governo no enfrentamento da pandemia.

Com muito cuidado, senão os candidatos do coiso vão dizer que o dindin veio quase todo com a rubrica da troika mandetta-teich-pazuello e às  graças dos ministros papa-jerimuns.

Não deu muito certo a pabulagem que os índices de violência diminuíram.

É bola levantada para lembrar que estavam todos presos em casa, os monitores da violência em home office e os sopapos no recesso dos lares e nos seios das famílias, subnotificados.

Agora chegou a hora de desembainhar as armas secretas.

Bastam um passeio de Dilma pela Gentil Ferreira e um comício de Lula na Itapetinga para a estrela vermelha ofuscar as dos coronéis e derreter os grilhões do delegado.

O homem disparou!

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2 thoughts on “A HORA DA VIRADA

  • Geraldo Batista de Araújo

    Sempre gostei e continuo achando bom.

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  • Fera

    Nem Miguel Mossoro foi tao ridiculo como esse Delegado……kkkkkk

    Resposta

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