27 de abril de 2024
Coronavírus

Abrir comércio é bem diferente de voltar a faturar

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O Decreto da Governadora Fátima Bezerra desta quinta-feira, flexibilizando a abertura do comércio agradou a uma parte do empresariado, mas a Federação do Comércio, por exemplo, quer mais.

Em nota, o presidente Marcelo Queiroz defende que a maior abertura se justifica pelo RN ter média de contaminação abaixo da média do Brasil e contar com leitos disponíveis nos seus hospitais. O argumento maior seria a perda de R$ 100 milhões em transações comerciais diariamente.

O raciocínio das chamadas “classes produtoras” é que se abrir amanhã tudo voltará a ser como antes. Inclusive o dinheiro no caixa do empresário e nos cofres do Rio Grande do Norte.

Infelizmente não é isso que vem ocorrendo mundo afora. Nem Brasil afora.

A Folha de São Paulo de hoje traz infirmação sobre esse “Day after”que chegou em alguns locais com comércio reaberto.

As primeiras experiências em cidades que já tomaram algumas medidas de reabertura não são animadoras, segundo relatos de lojistas.

“Acho que dá menos prejuízo ficar fechado. Está às moscas. Eu esperava algo melhor”, afirma Tito Bessa Junior, presidente da Ablos (associação de lojistas de menor porte de shoppings) e dono da rede de moda TNG.

Pelos cálculos de Bessa Junior, em cidades como Joinville, Blumenau e outras que iniciaram as aberturas nos últimos dias, o fluxo ficou em 70% da média anterior à doença.

One thought on “Abrir comércio é bem diferente de voltar a faturar

  • observanatal

    Quem dera o povo tivesse essa consciência, algum medo.

    Resposta

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