Aliados de Jair Bolsonaro defendem que Mauro Cid agiu só para falsificar cartões de vacina
A notícia está na coluna do Estadão desta quinta-feira.
Diante dos elementos apresentados pela PF, pessoas próximas a Jair Bolsonaro passaram a colocar toda a culpa da falsificação dos cartões de vacinação nos auxiliares do ex-presidente.
“Quem errou que pague”, tem sido a frase repetida.
Eles querem emplacar a versão de que Mauro Cid agiu sem Bolsonaro saber.
Por outro lado, a versão perde verossimilhança com evidências apontadas pela Polícia Federal que o ex-presidente tinha conhecimento dos cartões falsificados com ajuda de seus assessores.
MODUS OPERANDI
Segundo a PF, no dia 21 de dezembro, foram lançados no sistema do Ministério da Saúde registros de duas supostas doses em nome de Bolsonaro.
As aplicações datam de agosto e outubro de 2022. Seis dias após o lançamento, os dados foram excluídos.
Já o certificado da filha Laura, de 12 anos, foi emitido em inglês pelo aplicativo ConecteSUS no dia 27 de dezembro. No fim do ano, a família embarcou para os Estados Unidos.
O próprio Jair Bolsonaro declarou que nunca tomou vacina contra Covid 19. Nem ele, nem sua filha Laura.