28 de abril de 2024
vacina

Apesar dele, nove em dez brasileiros acreditam na vacina

 

SP - ANVISA/COVID19 - GERAL - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, na manhã desta sexta-feira (8). A agência pretende fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. 08/01/2021 - Foto: LUIS LIMA JR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do Estadão 

Os resultados foram revelados durante o Summit Saúde 2021, evento promovido pelo Estadão.

O levantamento ouviu 1,5 mil pessoas, de todas as regiões do Brasil, e revelou que 97% dos entrevistados têm o hábito de se vacinar. Os principais motivos para não se vacinar, de acordo com a pesquisa, são a falta de confiança/interesse, medo de agulha, falta de tempo, que vacinas não são eficazes, entre outros.

A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento da desinformação e o negacionismo, vindos de diversos lugares, e por mais que muitos movimentos antivacina tenham se destacado durante a pandemia, a maioria da população aderiu à vacinação, e defende a eficácia dos imunizantes.

A maioria dos entrevistados (97%) afirma entender o papel das vacinas na erradicação de doenças, e 88% confia na eficácia das vacinas contra a covid disponíveis no Brasil. 5% dos entrevistados confia nas vacinas, mas ainda tem dúvidas sobre os imunizantes.

O perfil de entrevistado que é mais propenso a promover a vacinação é de mulheres de classe A. A classe C é a que menos acredita no trabalho da ciência.

TL COMENTA

Ontem, em discurso em Minas Gerais o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a exigência de Passaporte da Vacina.

Não só isso. Voltou a chamar de “experimentais” e sem eficácia comprovada.

Citou os casos de contaminação dos ministros Queiroga, Tereza Cristina e do deputado Eduardo Bolsonaro como exemplos de “não eficácia” dos imunizastes disponíveis. Foi aplaudido pela claque.

Apesar dele, o brasileiro tem sido exemplo para o mundo de adesão à vacina. Não escuta a maior autoridade do país e com isso tem conseguido diminuir – de forma incontestável – o número de internações e mortes no Brasil.

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