4 de maio de 2024
Cinema

“Argentina , 1985” prova que tortura na Ditadura ainda surpreende, choca, comove e dá bilheteria

Na América Latina atravessada por ditaduras, a violação de direitos humanos virou arma política, muito mais do que o consenso de que torturar é errado.

O filme tem lotado salas de cinema na Argentina e nos assinantes de streamings em todo o mundo.

Um assunto que parecia adormecido ressurgiu com a conexão política em vários países, o número crescente de adeptos da extrema direita.

“É importante que filmes como esse sejam feitos, para legitimar o caminho que tomamos a partir da ditadura, a sociedade que construímos”.

A declaração foi na semana passada durante o  Festival de Cinema do Rio. 

O longa está disponível em streaming, no Prime Video. MUNDO DE EXTREMOS VOLTOU 

A história fala de um passado que não queremos reviver – eu, ao menos, não quero”, complementa a atriz Alejandra Flechner. “É um filme que nos faz refletir sobre o passado para que algumas coisas não se repitam nunca mais.

Dirigido por Santiago Mitre e escolha do país vizinho para tentar uma vaga no Oscar, “Argentina, 1985” narra o trabalho de reunir provas para condenar os membros da Junta que governou entre 1976 e 1983.

 O filme baseado no livro explica como funciona uma ditadura. Como se coloca no lixo o estado democrático de direito e as garantias individuais.

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