“Argentina , 1985” prova que tortura na Ditadura ainda surpreende, choca, comove e dá bilheteria
Na América Latina atravessada por ditaduras, a violação de direitos humanos virou arma política, muito mais do que o consenso de que torturar é errado.
O filme tem lotado salas de cinema na Argentina e nos assinantes de streamings em todo o mundo.
Um assunto que parecia adormecido ressurgiu com a conexão política em vários países, o número crescente de adeptos da extrema direita.
“É importante que filmes como esse sejam feitos, para legitimar o caminho que tomamos a partir da ditadura, a sociedade que construímos”.
A declaração foi na semana passada durante o Festival de Cinema do Rio.
O longa está disponível em streaming, no Prime Video. MUNDO DE EXTREMOS VOLTOU
A história fala de um passado que não queremos reviver – eu, ao menos, não quero”, complementa a atriz Alejandra Flechner. “É um filme que nos faz refletir sobre o passado para que algumas coisas não se repitam nunca mais.
Dirigido por Santiago Mitre e escolha do país vizinho para tentar uma vaga no Oscar, “Argentina, 1985” narra o trabalho de reunir provas para condenar os membros da Junta que governou entre 1976 e 1983.
O filme baseado no livro explica como funciona uma ditadura. Como se coloca no lixo o estado democrático de direito e as garantias individuais.