Armistício acabou: Bolsonaro volta ao Cercadinho e aos ataques às instituições
Depois da surra de João Doria no Planalto nessa guerra da vacina, a semana foi de reflexão no time de Jair Bolsonaro.
A principal: o presidente regrediu na moderação: reabriu o cercadinho do Alvorada, voltou a atacar o STF e a ameaçar a democracia, além de apostar contra a ciência.
Ninguém vai dizer em voz alta, mas importantes auxiliares de Bolsonaro já jogaram a toalha. O presidente não se deixará moderar. Se o governo der certo daqui para frente, dará apesar do presidente, não por sua colaboração e empenho.
“Bolsonaro está rodeado de bajuladores. As pessoas dispostas a desagradá-lo com verdades inconvenientes sumiram”, diz um aliado.
É basicamente o que ocorreu com Dilma Rousseff em determinado momento do governo.
Um descolamento da realidade alimentado pela gigantesca estrutura da Presidência, voltada para deixar o mandatário em segurança, mas também alheio ao calor das ruas.
Ele voltou para o canto dele, o cercadinho. Não deveria mais sair de lá.
A convivência e o respeito à ideia, ao pensamento dos outros, estão em baixa. Não existe espaço.
Acho que tem que ter um candidato que represente o que o Brasil precisa agora. E o que o Brasil precisa agora é de moderação, de racionalidade, de gestão e, principalmente, que dê fim à política do ódio, de xingamentos e ‘fake news (Grande Senador Tasso Jereissati, comentário lúcido e de quem possui anos de experiência e relevantes serviços prestados)
Ps: esse cercadinho, só serve para destilar o ódio, a irresponsabilidade, vergonha aos Brasileiros e mentiras que são descobertas no dia seguinte! Isso não ajuda caro Presidente! Se, vc trabalhar mais e ficar calado vai ajudar muito ao Brasil! Mais trabalho e menos balela! Ainda tem tempo de reverter isso! Pressione esses ministros a trabalharem de forma eficiente, na verdade tudo respeitará na sua pessoa e ao final todos irão lhe abandonar quando a situação se tornar irreversível! Anote aí!
Corrigindo: respingará em sua pessoa. Atente-se!