11 de maio de 2024
Imprensa Nacional

Sem Orçamento Secreto, negociação da PEC compensa parlamentares com emendas individuais

Parlamentares conseguiram manter o controle sobre parte das emendas de relator, o chamado orçamento secreto, em 2023.

Metade dos quase R$ 20 bi será redistribuída por meio de emendas individuais.

Mas, nessa divisão, os senadores vão ficar com uma parte maior.

Pelo acordo firmado nesta terça (20), cada senador terá R$ 59 milhões para enviar para seu reduto eleitoral no ano que vem.

Já os deputados terão menos: R$ 32 milhões.

A diferença resulta da opção por manter a mesma lógica de divisão do orçamento secreto entre as duas Casas, em que senadores recebiam 33% do total das emendas de relator.

Para se ter uma ideia da grandeza do orçamento secreto: hoje, cada parlamentar pode carimbar R$ 19,7 milhões em emendas.

O acordo também vai permitir que Lula decida onde alocar R$ 9,7 bi convertidos em verbas para os ministérios.

RASPA DO TACHO NO FIM DO ANO

Deputados ligados a Arthur Lira (PP-AL) aguardam parecer da Advocacia-Geral da União para saber se poderão usar o saldo bloqueado do orçamento secreto em 2022.

A PEC da Transição permitirá que o dinheiro seja liberado no momento da promulgação do texto, o que pode ocorrer ainda nesta semana.

Resta saber se a decisão do STF já deve ser cumprida imediatamente ou se é preciso esperar pela publicação do acórdão.

São pouco mais de R$ 7 bilhões aguardados com ansiedade principalmente pelos 192 deputados que não conseguiram se reeleger e desejam carimbar a verba ainda neste mandato.

Fonte: Estadão

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