Boris Casoy no Bial; medo do Comunismo em 64 e crítica ao negacionismo hoje
O jornalista Boris Casoy explicou a Pedro Bial na noite de segunda-feira o que o levou a apoiar o golpe militar que o país sofreu em 1964.
“Minha mãe já estava muito doente, ela acabou falecendo em agosto de 64, mas ela dizia que parecia a Rússia, olha esse movimento, esse comício. Essa era uma influência sentimental.
Agora o que me levou a apoiar 64, eu tinha 23 anos, estava começando a faculdade, era uma profunda convicção democrática. Eu tinha pânico do comunismo”.
Sobre o momento que o Brasil vive em tempos de pandemia, o âncora foi enfático na crítica:
“Apareceu essa bobagem (negacionismo), essa besteira muito estimulada pelo presidente da República. Eu não perdoo Bolsonaro, ele pode ter as virtudes que tiver, mas isso anula as virtudes”…
Ele relembrou a importância da vacinação:
“Se houvesse vacina, eu e minha irmã gêmea não teríamos sido vítimas da poliomielite. Cada criança salva é um cidadão lá na frente”.