Confundir ou explicar: Filiação de BG ao Podemos une ou divide oposição do RN?

Abelardo Barbosa, o Chacrinha,  que animou os sábados de uma geração com mais de 40 anos, repetia à exaustão sua missão na TV  “Eu vim aqui para confundir e não explicar”.

A máxima cai como uma luva nos últimos movimentos, fotos e releases da chamada “nova política” do Rio Grande do Norte.

Um domingo de anúncios orquestrados pela blogosfera com balões de ensaio, que podem resultar em rojão ou traque. Ainda a confirmar porque o dito e feito é pouco. Muito pouco.

Com diferença de uma semana, domingo a domingo, a agenda do comunicador Bruno Giovanni virou determinante no tabuleiro de xadrez da oposição do Rio Grande do Norte.

Eis o RN de 2022.

Ele que antes aparecia como o suplente preferencial do então pré-candidato ao Senado, Fábio Faria (PP).

Em seguida, o fiador da aliança entre o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) e o presidente do MDB, deputado Walter Alves. 

Agora, surge como o nome do Podemos – partido de Sergio Moro e Senador Styvenson, ambos de oposição a Bolsonaro e a Lula – como a pessoa certa para concorrer ao Senado nas próximas eleições.

O release repercutido à exaustão informava o convite, o aceite … ainda não.

E se será chapa completa com o capitão senador Styvenson  para o Governo do RN, também não.

E se BG romperia com o presidente da AL, casa onde ocupa a importante função de diretor da TV, também não.

E se a candidatura ao Senado contaria com o apoio do amigo Fábio Faria, ainda não.

E se Ezequiel deixaria a dobradinha sacramentada com Rogério Marinho para apoiar o BG ao Senado, não foi dito.

De declarado, cenas do próximo capítulo, quinta-feira próxima quando a Legislação Eleitoral não permite mais dúvidas.

Disse BG:

“Agradeço a atenção de Felipe e Geraldo pelo convite e para me filiar e ser candidato pelo partido. O prazo para filiação é até quinta, e até lá fiquei de responder o convite”, disse BG.

Até lá, muita especulação e expectativa;  Oposição ou situação? Exoneração ou nomeação? Quem vai e quem fica?

O RN  parece aguardar. No passinho do elefantinho. Devagar e sempre.