3 de maio de 2024
futebol

Daniel Alves seria uma carta no colete de Tite para lidar com Neymar

Por Robson Borelli, editor de esportes do Estadão

Tite está seguro com Daniel Alves, talvez o único nome de sua lista para a Copa a torcer o nariz do torcedor.

O treinador não titubeou ao mostrar a convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo nesta segunda-feira.

Teve de se explicar sobre o lateral-direito. Não conseguiu. Ninguém entendeu nada. Ninguém também esperava Dani na relação. Pode ter sido seu maior equívoco olhando para todos os aspectos: físico, técnico e tático. Mas não de grupo.

Daniel pode ter sido uma carta no colete para que o Brasil tenha Neymar como nunca antes em Copas. Ambos se dão muito bem. Daniel é capaz de falar para o jogador do PSG o que nenhum outro da comissão técnica teve coragem na Copa passada.

Na Rússia, ninguém peitou as bobagens e os caprichos do garoto.

Neymar ainda é o melhor jogador do Brasil. Disparado. Mas ele não está mais sozinho. Vini Jr. vai dividir com ele o protagonismo do time. É tão perigoso quanto. Vini segura a marcação baixa. Do outro lado do campo, pela direita, há outras duas opções: Antony e Rodrygo. São tão espertos e adeptos ao drible quando Vini. O Brasil tem nove atacantes e isso fará a diferença.

Tenho um time base: Alisson; Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Neymar; Vini Jr, Richarlison e Antony. Mas com algumas variações.

Levar Neymar para o ataque e tirar Antony. E assim abrir uma vaga para Paquetá no meio de campo. Tite terá dez dias para preparar o time.

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