3 de maio de 2024
Coronavírus

Depois de #Milãonãopara, prefeito italiano reconhece: “Erramos!”

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Do Correio Braziliense 
O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, reconheceu, nesta quinta-feira (26/3), que errou ao apoiar a campanha “Milão não para“, que, lançada há exatamente um mês, estimulou os moradores da cidade a continuar as atividades econômicas e sociais, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

No início da divulgação da hashtag na internet, em 26 de fevereiro, a Lombardia, região setentrional da Itália, tinha 258 pessoas infectadas pelo vírus, e o país inteiro contabilizava 12 mortes.

Hoje, Milão é a província da Itália mais atingida pela Covid-19, registrando 32.346 casos de pessoas contaminadas e 4.474 óbitos, de acordo com balanço da Defesa Civil divulgado nesta quinta-feira, 26 de março. Em termos quantitativos, a cidade abriga 40,1% da população italiana acometida pela doença, representando 54,4% das mortes no país.
O vídeo da campanha viralizou na internet em meio aos inúmeros casos de contaminação do vírus no país e após o governo ter decidido confinar 11 cidades do norte italiano, onde haviam sido registrados os primeiros casos de transmissão interna da doença. A produção exibida exaltava os “milagres” feitos “todos os dias” pelos cidadãos de Milão e seus “ritmos impensáveis” e “resultados econômicos importantes”. “Porque, a cada dia, não temos medo. Milão não para”, afirmava o conteúdo expresso no vídeo.

Itália

A Itália registrou 662 mortes em decorrência do coronavírus nas últimas 24 horas, 21 a menos que entre terça e quarta-feira, quando foram apontados 41 óbitos. O número total de mortos no país europeu chegou a 8.215. O total de pessoas contaminadas passou de 74.386 para 80.589 nesta quinta-feira. A contagem de pacientes que contraíram a Covid-19 e foram curados saltou de 9.632 para 10.361.

One thought on “Depois de #Milãonãopara, prefeito italiano reconhece: “Erramos!”

  • observanatal

    O brasileiro não aprende com a burrice dos outros, tem que experimentar seus próprios erros, como um adolescente inconsequente. Como se esse tipo de erro fosse uma bobagem. Nenhum erro que leve ao que vive a Itália, a Espanha, os Estados Unidos, deveria ser perdoado. Não foram erros querendo acertar, foram erros de arrogância, prepotência e compromisso com tudo, menos a população de uma nação.
    São esses que o Brasil está seguindo.

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