Deputado se solidariza com Policia e critica Fátima, que está onde sempre … esteve
A ação da Polícia Militar no prédio do IFRN na tarde de terça-feira (11), Dia dos Estudantes, repercutiu hoje na sessão virtual da Assembleia Legislativa .
Os deputados de oposição à Governadora Fátima Bezerra escolheram o caminho de oposição também ao movimento estudantil.
Coube ao deputado Gustavo Carvalho (PSDB) o tom mais contundente contra a atitude da Governadora, que mandou afastar os policiais envolvidos na expulsão de estudantes com chutes e spray de pimenta:
Eu gostaria de prestar solidariedade a nossa Policia que agiu bem contra atitude lamentável, mal educada, irresponsável, insana quando alguns VÂNDALOS queriam fazer no Instituto Federal do Rio Grande do Norte.
Muitos se lembram, como eu, de uma invasão que houve na UFRN, formato muito parecido, que entraram no gabinete do reitor, que pisotearam o birô do reitor, com cenas obscenas e parece que ontem por acharem pouco quiseram reeditar essa coisa bonita.
Não vou entrar nesse mérito aqui sobre a eleição para reitor da Instituição. E se o Governo Federal tiver esse elemento discricionário, ele vai fazer… sabe por quê? Porque essas instituições foram utilizadas para o aparelhamento ideológico da educação no país.
TL COMENTA
O aparte indignado do deputado, ora tucano, surpreende na crítica à atitude da Governadora Fátima Bezerra.
Fátima, que sempre deu eco aos movimentos estudantis, é mesma que recebeu apoio de Carvalho – vestindo vermelho e compartilhando a narrativa socialista que tanto repudia – num passado não muito distante, quando ainda no PSB, da então líder Wilma de Faria, a apoiou para Prefeitura de Natal em 2008.
A Fátima que fica ao lado dos estudantes contra a força da Polícia, nesse ponto, está onde sempre esteve. Já o deputado surpreende por aplaudir o abafamento pela força de manifestações legítimas e pacíficas.
Desde quando invasão à instituição pública é manifestação legítima e pacífica? Esses “alunos” cometeram um crime. A Polícia fez o trabalho dela, garantir a ordem. Se houver excesso por parte dos manifestantes, o Estado pode e deve responder à altura. Protesto é um direito legítimo e não deve ser confundido com baderna, invasão, depredação.
Gustavo Carvalho está do lado que sempre esteve: do poder que, de alguma forma, o favoreça. Além de infeliz com o discurso, foi burro, ajudando a fazer de Fátima a heroína que nunca foi. Ô estado pobre de mentes políticas!
Os alunos protestaram contra o Reitor da instituição por má gestão ou simplesmente porque são estudantes de viés políticos contrários aos seus interesses?