Dia seguinte: Impeachment volta ao radar do preside da Câmara e do vice Mourão
Do Estadão
O efeito colateral do golpismo de Jair Bolsonaro chegou rápido: Hamilton Mourão e Arthur Lira, ambos na linha de sucessão da Presidência, estão de antenas ligadas.
Quem esteve com o vice diz que a paciência dele se esgotou e que ele estaria disposto a ir para o tudo ou nada contra Bolsonaro, mas sofre forte pressão do presidente.
Lira também deixou a letargia rumo a uma eventual substituição de Bolsonaro: a partir de agora, o impeachment estará respaldado por parte da centro-direita, mas o presidente da Câmara mantém um olho no TSE.
Tanto Lira (PP-AL) quanto Mourão se encontram diante de dois caminhos muito conhecidos nos bastidores de Brasília, porém inversamente atraentes para cada um deles.
O vice pode chegar ao Planalto pela via do impeachment, que depende de Lira.
O presidente da Câmara tem brechas para assumir o País se o TSE impugnar a chapa eleitoral de Bolsonaro-Mourão.
Mourão recebeu informes de que terá apoio da centro-direita se Bolsonaro for afastado pelo Congresso.
Lira foi avisado de que o processo no TSE está em estágio avançado.
Em conversa tensa ocorrida recentemente, o próprio Bolsonaro teria cobrado Mourão: disse que eles deveriam voltar a remar para o mesmo lado na radicalização porque podem ser cassados juntos.
Depois dos atos do 7 de Setembro, no entanto, o vice teria ficado extremamente contrariado com o tom da coisa toda e a ideia lançada por Jair Bolsonaro de convocar o Conselho da República.
As “soluções Lira ou Mourão” não agradam a Lula e parte do PT, especialmente a do impeachment.
DO TL
É que a única forma do favoritismo do ex=presidente Lula derreter é acabando a polarização com a candidatura de Bolsonaro.
A terceira vira seria a segunda e uma disputa de propostas e soluções para o Brasil chegariam, enfim, ao debate de 22.
O PT pode ter certeza, vendo essa situaçao vai votar contra o impeachment, eles sabem que contra Bolsonaro fica mas facil para Lula, kkkk aita politicos safados.