Eleições adiadas, biometria descartada, mas como será a campanha?
A Câmara Federal deverá votar nesta quarta-feira o adiamento da eleição de outubro para novembro.
A mudança do primeiro turno da eleição para 15 de novembro deverá ser respaldada pelos três quintos necessários (308 votos de 513) para aprovar uma PEC (proposta de emenda à Constituição), em votação em dois turnos.
Além da indefinição da data da eleição municipal, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) enfrenta uma série de incertezas no planejamento da disputa deste ano.
A corte já estuda descartar o uso da identificação por biometria, e a ampliação do horário de votação e a divisão de eleitores por faixa etária são decisões pendentes.
O TSE também busca formas de acelerar o processo de votação a fim de evitar aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus.
DO TL
Amenizada as questões de maior risco de contágio durante a votação, falta o TSE + Congresso apresentar a fórmula mágica de como será feita a campanha eleitoral fora das telinhas da TV e das redes sociais.
Como um vereador que tenta pela primeira vez chega à Câmara se fará conhecido, apresentará suas propostas e convencerá seu eleitor em poucos segundos de rádio ou TV apenas?
Por essas e outras que o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, já afirmou que os candidatos que disputam reeleição terão vantagem no pleito em tempos de pandemia. Alguém duvida?