8 de maio de 2024
Segurança

Em editorial, Folha diz que Ministro acerta em NÃO colocar Forças Armadas nas ruas do RN

Há uma semana o Rio Grande do Norte conta também com milhares de especialistas em Segurança Pública.

A turma que entende tudo de futebol, Covid passa agora a opinar também sobre o menor caminho para combater o Crime Organizado no Estado.

Nas discussões dos grupos de zap o erro de não colocar as Forças Armadas nas ruas vem sendo uma das maiores causas da falta de controle da crise.

Hoje, o Jornal Folha de São Paulo aborda o tema em Editorial e justifica a decisão acertada (para o impresso)do ministro Flávio Dino.

Segue o texto…

Foi decerto no afã de realizar esse desiderato que o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) apresentou um requerimento cobrando o envio das Forças Armadas ao Rio Grande do Norte, por meio de uma missão de Garantia da Lei e da Ordem —a famigerada GLO.

O pedido, no entanto, encontrou a objeção de Flávio Dino. Com razão, o ministro da Justiça ponderou que o emprego de fardados deve ser visto como espécie de remédio extremo para situações de colapso das demais tropas de segurança, o que está longe de ser o caso.

As Forças Armadas, vale lembrar, não têm vocação para cuidar da segurança pública. Utilizá-las amiúde no papel de polícia representa um duplo risco: o de abusos contra civis e o de cooptação de militares pelas facções criminosas.

Recorrer à Força Nacional, como fez Dino, é a melhor solução para episódios como esse. Composta sobretudo por policiais estaduais, a tropa tem mais expertise no trato de questões urbanas.

De acordo com o ministro da Justiça, o reforço federal montou a mais de 700 agentes. Além disso, pelo menos dez detentos foram deslocados para presídios federais.

As iniciativas devem bastar para devolver a paz às ruas potiguares e para apertar o cerco sobre os líderes que, estando dentro ou fora do cárcere, ordenaram os ataques.

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