2 de maio de 2024
Imprensa Nacional

Em “live bomba”, Bolsonaro ataca ministro Barroso, mas não prova nada sobre fraude

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Apesar de toda expectativa criada, não foi desta vez que o presidente Jair Bolsonaro provou as fraudes em urnas eletrônicas.

Mais de duas horas de um somatório de frases e “ideias” repetidas à exaustão no Cercadinho; tratamento precoce, voto impresso, impossibilidade de atuar na pandemia por decisão do STF, perseguição da imprensa, voto impresso outra vez.

Um oito sem fim nos moldes de Fidel Castro, que fez até o respeitável público cansar. Foram 135 mil espectadores no início e terminou com pouco mais de 30 mil.

Varias vezes teceu críticas ao presidente do TSE, ministro Luiz Roberto Barroso, insinuando até uma suposta interferência do magistrado junto aos membros do Congresso Nacional:

Estava tudo caminhando bem para aprovação do voto auditável. O que aconteceu para esses deputados mudarem assim de uma hora para outra?

Sem voto impresso, movimentos não democráticos podem surgir no futuro. Ganhe quem for, mas de forma democrática, com urnas confiáveis.

O Brasil assiste um “vale a pena a ver de novo” do que os Estados Unidos vivenciaram com Donald Trump antes da derrota para Biden em 2020. Mesma narrativa, culpados e ameaças de uma temida – e prevista – derrota.

PROMETEU PROVAS, MAS NÃO APRESENTOU NENHUMA

Ao lado do presidente,  um auxilia de nome  Eduardo para mostrar o que seriam os indícios de provas de fraudes, mas ele  se restringiu a divulgar vídeos que já circulam pela internet  e por aplicativos de mensagens, com pessoas dizendo que apertaram 17 na urna e não viram a foto de seu candidato, denúncias que foram feitas em 2018 mas não foram provadas em nenhuma ocasião.

“Aos que me acusam de não apresentar provas, eu devolvo a acusação: apresente prova de que não é fraudável”. 

Passava das 21 h, com a despedida do presidente, o deputado Fábio Trad (PSD-MS) fez uma conclusão precisa sobre o efeito da ” live bomba” prometida:

Como membro titular da Comissão Especial da PEC do voto impresso, devo admitir – por uma questão de lealdade a vocês – que, antes da live de hoje do Presidente Bolsonaro, eu estava convencido a votar não à PEC, mas depois da live fiquei mais convencido ainda. 

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