8 de maio de 2024
Segurança

Em Natal, Ministro Flávio Dino diz que apoio será ilimitado e descarta Forças Armadas

Foto: Canindé Soares

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), desembarcou no domingo (19), em Natal, no Rio Grande do Norte, afirmando que o estado “enfrenta duas violências, uma física e uma política” neste momento, em alusão à pressão de senadores para instalação de uma GLO – (operação de garantia da lei e da ordem), com emprego das Forças Armadas, para controlar uma onda de ataques criminosos que afeta o estado desde a última terça-feira (14).

Forças Armadas, disse o ministro, “são uma espécie de remédio extremo“, para situações em que há colapso absoluto das forças de segurança pública federais e estaduais, o que não seria o caso agora.

O pedido de GLO foi enviado sexta-feira (17) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao presidente Lula (PT), atendendo a um requerimento do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN).

“Não estamos aqui para fazer espetáculo político, mas para resolver o problema. E eu espero que não seja necessário GLO”, ressaltou Flávio Dino.

“Objetivamente, nós temos uma crise ascendente no RN? Não. Temos neste momento uma crise que está em processo de controle, que deriva de razões estruturais que vem de longa data. E é por isso que estamos aqui para ampliar os investimentos que a governadora demandar no esforço de reestruturação no sistema de segurança. Lembrando que as Forças Armadas não integram a segurança pública e às vezes por razões ideológicas, apenas, ou da violência política, há uma fantasia sobre GLO”, disse ainda.

APOIO IRRESTRITO

O apoio do governo federal ao estado já ultrapassa R$ 5,3 milhões em investimentos para reforço da segurança pública, disse o ministro.

Nós estamos aqui solidários e reafirmando a confiança na autoridade da governadora e no sistema estadual de segurança pública. Esse apoio se traduziu no envio de aproximadamente 700 policiais das várias forças federais, até o momento, e esse apoio não tem limite. O limite é dado pela necessidade. Se houver necessidade adicional esses 700 poderão virar quanto o Rio Grande do Norte precisar”, acrescentou.

Fonte: Folha e Assessoria da Sec de Segurança 

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