Ex- ministro Mandetta acredita que imunização levará todo ano de 2021
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) participou ontem de uma live com o apresentador de TV Luciano Huck.
Antes, um aviso que não seria tratado nada de política e nem de nomes, nada de “fulanização e ideologia”.
Por coincidência, ontem foi a data que o Brasil ultrassom o número de 180 mil mortes a mesma marca que o ex-ministro anteviu quando ainda estava na equipe do Presidente Jair Bolsonaro.
Todos sabem que ele avisou ao chefe e não foi ouvido. Pelo contrário, foi demitido..
Agora, a previsão sobre o que esperar no próximo ano.
Mandetta falou que o plano de vacinação para um país na dimensão e nas características do Brasil é desafiador. E, por outro lado, não se tem notícia de um planejamento adequado para atender a demanda . Por mais que o país seja um dos melhores do mundo em razão do SUS e o sistema de imunização:
Temos o melhor sistema do mundoooo
Lembrou que o que deveria estar estocado em containeres eram seringas, que não têm prazo de vencimento, e não testes para Covid-19 que devem se estragar nos próximos dias.
Sobre a forma de acondicionar, lembrou que as da Pfizer precisam de freezer a menos 70º e isso só se deve ter nas capitais, por isso elas deveriam ficar restritas aos maiores centros. Já as da Fiocruz poderiam ser levadas para cidades mais distantes.
Outro dia escutei uma frase que temos que ver a demanda e o preço das vacinas…Ora, a demanda é total, é geral,. Todos querem a vacina pra já. E sobre o preço não tem muito o que avaliar porque não comprar sairá muito mais caro, com mortes e internações…
Mandetta lembrou um “detalhe” simples que parece estar sendo do esquecido. O Brasil precisa de bilhões de seringas e o mercado talvez não esteja preparado para produzir e entregar de uma hora para outra.
Segundo informações não confirmadas, o Brasil poderá comprar as vacinas e não ter como vacinar por falta de seringas e agulhas necessárias.
Aí, meu amigo, aí seria para fechar a tampa mesmo…
Por essas e outras que o ex-ministro disse que o processo de vacinação será uma transição de modelo. As máscaras, aglomeração e o álcool em gel não serão aposentados de uma hora para outra. E deverá levar todo o ano de 2021.
