Ezequiel Ferreira não vai querer colar o carimbo Bolsonarista no palanque
Eis um dos maiores desafios da candidatura do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) quando for confirmada ao Governo do Rio Grande do Norte nos próximos dias .
Ele até pode ter a simpatia de 100% do Bolsonarismo potiguar, mas não é isso que pode e deve ser evidenciado em seu discurso e campanha.
Para isso deve lembrar à exaustão que seu partido, PSDB, tem candidatura própria, o governador de São Paulo, João Doria.
Por mais inexpressiva que seja nas pesquisas divulgadas até hoje, nunca ultrapassou os ; 2%. Ele que contou com o apoio dos tucanos do Rio Grande do Norte para vencer o gaúcho Eduardo Leite nas prévias do partido
Então o caminho é … descolar o voto do presidente do governador.
Mais um obstáculo num quadro sabidamente polarizado em qualquer discussão de bar ou fila de banco.
Se não fizer, chama para si e todos seus companheiros do cordão azul um teto com limite de 40%.
Algo que não preocupa, nem ameaça as candidaturas proporcionais, de deputado estadual e federal, mas que certamente inviabiliza qualquer pleito majoritário. Ou seja, seu objetivo e do Bolsonarista-mor, Rogério Marinho (PL).
Daí a super adesão na reta final da janela partidária para o chapão do PSDB de deputado estadual. É que realmente, cada um no seu quadrado. Uma nominata arejada pelo time de peso.
O mesmo não ocorre no patamar da majoritária. É uma questão matemática. E nem precisa ser cientista político para enxergar isso, basta fazer conta de somar e subtrair.