28 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Fábio Faria processa ex-ministro por ter dito que ele favoreceu a China no leilão do 5G

Quando as relações entre Fábio Faria e Ernesto Araújo ainda eram amistosas

Com Informações do Globo e Veja 

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, protocolou uma queixa crime por calúnia, injúria e difamação contra o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

O segundo ministro a comandar o Itamaraty no governo de Jair Bolsonaro tem desde o ano passado feito críticas a atual gestão do presidente.

No início da semana, ele disse em um evento conservador que Faria teria favorecido a China no leilão da tecnologia 5G.

Faria divulgou o protocolo da queixa crime registrada na última quarta no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

“Enquanto a gente trabalha pelo Brasil, uns só atrapalham. A partir de agora, mentiras e teorias esdrúxulas, fruto de criações mentais, serão tratadas na justiça”, disse Faria.

Na entrevista, Araújo afirmou:

— Porque esse Centrão que veio ai é um Centrão que acha que política externa é fazer tudo que a China quer. Não sei qual é o grau de interesse econômico que essas figuras têm com a China.

Mas é óbvio que há uma imbricação muito pequena, de perto entre partidos do Centrão, pessoas do Centrão e a China. PP, para mim, é partido de Pequim. Essas pessoas então quiseram o que, agora querem uma política externa completamente desvinculada de um processo de transformação interna que está transformando o Brasil em uma colônia chinesa. (…)

Três pessoas que são chaves nisso: Ciro Nogueira, Fábio Faria, que entregou o 5G para a China, e Flávia Arruda”.

Na petição, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso escrevem que, logo depois em sua fala,  Araújo passa a sugerir que o PP “seria financiado diretamente pela República da China e, portanto, no seu entender, as ações do Ministério das Comunicações do Brasil estariam pautadas, na realidade, pelos interesses dos chineses”.

Mais: a ação afirma que Ernesto Araújo “insinuou” que Faria “teria prevaricado quando da condução dos trabalhos perante o Ministério das Comunicações, especificamente, no que diz respeito ao pregão da tecnologia 5G, pois teria colocado em primeiro plano os interesses de país estrangeiro, a China”.

 

 

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