Falta liga e povo no encontro de Carlos Eduardo com Antenor Roberto
O encontro do vice-governador Antenor Roberto (PC do B) com o presidente do PDT, Carlos Eduardo Alves é o fato relevante político da semana para o xadrez de 2022 no Rio Grande do Norte.
Não que tenha sido o primeiro diálogo de CE com o os aliados da governadora Fátima Bezerra (PT), mas foi o primeiro às claras, com direito a fotografia- críticas e elogios – nas redes sociais.
O pré-candidato ao Governo de oposição nunca escondeu – nas inúmeras entrevistas que deu RN afora – a possibilidade fazer uma aliança com Fátima Bezerra, admitindo sua candidatura ao Senado.
Um caminho seguro, digamos, para seu futuro político a curto prazo e para quem está sem mandato desde o pleito de 2018, quando foi derrotado por ela mesma.
É o sonho dourado de muitos petistas próximos à Governadora. E o pesadelo de outros tantos, como Fernando Mineiro e Jean Paul Prates.
Como se fosse uma equação matemática de duas forças de difícil resultado lógico quando se somam. Ou seja, + com + pode dar … menos!
Agora, a ponte é o vice-governador Antenor Roberto, que busca uma carona para não ser excluído do jogo antes das preliminares.
Para isto, ofereceria o comando do próprio partido.
Fátima ganharia uma ponte com o eleitor de Natal, hoje em grande maioria avesso ao seu governo.
Mas será que ganharia mesmo?
CE teria esse poder de transferência e blindagem a Fátima? Qual seria a motivação e justificativa para um eleitor bem informado e sabidamente anti-PT desde as quatro últimas disputas municipais?
Há pesquisas recentes em que a desaprovação de Fátima Bezerra na capital potiguar é maior até do que a do presidente Jair Bolsonaro. E em Natal, CE ainda é a escolha do eleitor bolsonarista.
Do encontro então, fotos, afagos e sorrisos sem muito resultado.Falta liga e povo. Por mais simpatizada que possa parecer aos camaradas de plantão..
A companheira Natália já colocou o New camarada Bolsonarista Carlos em seu devido lugar. Esse não passa de um aproveitador da política, que o povo do RN o coloque no seu devido lugar, que é a insignificância histórica.