Fátima se reúne com classe produtiva, mas nada define sobre abertura de comércio
A Governadora Fátima Bezerra anunciou ontem aos seus seguidores, que estava trabalhando em pleno feriado de Tiradentes.
Reunida com a classe produtiva do Rio Grande do Norte para definir o destino do distanciamento social com reflexos diretos no comércio e empresas do Estado.
De objetivo, ficou definido a criação de um comitê de crise para voltar a se reunir na manhã desta quarta-feira.
Antes, uma nota do próprio Governo, informando que o Decreto, que regulamentava o fechamento geral até amanhã, vai se estender até 05 de maio.
Então comitê de crise, para quê? Homologar o que já foi definido, por quem?
Existem critérios objetivos da OMS sobre a flexibilização do distanciamento social.Diz respeito à ocupação de leitos de UTI.
No Rio Grande do Norte, este número é de quase 30%, quando o suportável com funcionamento parcial de comércio é de 50%. Estaríamos aprovados então para passar de faixa de fechamento? Não para o Governo do RN.
Essa postura coincide com os demais Governos do Nordeste, o tal Consórcio fechado para compras conjuntas e, pelo visto, para medidas de isolamento também.
Os lideres de classe criticam a falta de planejamento e de perspectiva . Uma palavra única para o RN de acordo com a realidade daqui. E se dispõem a abris seus estabelecimentos, cumprindo medidas de prevenção como limitação de clientes, ar condicionado desligado e distribuição de álcool em gel.
Enquanto isso, apontam Estados como São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro, com dados de contaminados e mortes bem superiores aos do RN, já começam a flexibilização com critérios anunciados e definidos.
Desde o início da pandemia, a governadora Fátima escolheu – ou acolheram por ela – uma postura de coadjuvante no enfrentamento ao inimigo número um do mundo. Escolha por não ir ao front em entrevistas ou novas diretrizes. Não é a mesma postura dos governadores coirmãos do Nordeste.
Foi a primeira a obedecer às próprias barreiras rígidas de isolamento. Assiste o Covid-19 pela tela do seu computador ou do celular.
Querer um protagonismo nessa hora é esperar pelo que não vem.
O RN está a reboque de um comando maior. E parece não se dispor a acertar ou errar pelos seus próprios meios, mentes, vozes.