27 de abril de 2024
Coronavírus

Fátima se reúne com classe produtiva, mas nada define sobre abertura de comércio

govenro e empresarios

A Governadora Fátima Bezerra anunciou ontem aos seus seguidores,  que estava trabalhando em pleno feriado de Tiradentes.

Reunida com a classe produtiva do Rio Grande do Norte para definir o destino do distanciamento social com reflexos diretos no comércio e empresas do Estado.

De objetivo, ficou definido a criação de um comitê de crise para voltar a se reunir na manhã desta quarta-feira.

Antes, uma nota do próprio Governo, informando que o Decreto, que regulamentava o fechamento geral até amanhã, vai se estender até 05 de maio.

Então comitê de crise, para quê? Homologar o que já foi definido, por quem?

Existem critérios objetivos  da OMS sobre a flexibilização do distanciamento social.Diz respeito à ocupação de leitos de UTI.

No Rio Grande do Norte, este número é de quase 30%, quando o suportável com funcionamento parcial de comércio é de 50%. Estaríamos aprovados então para passar de faixa de fechamento? Não para o Governo do RN.

Essa postura coincide com os demais Governos do Nordeste, o tal Consórcio fechado para compras conjuntas e, pelo visto, para medidas de isolamento também.

Os lideres de classe criticam a falta de planejamento e de perspectiva . Uma palavra única para o RN de acordo com a realidade daqui. E se dispõem a abris seus estabelecimentos, cumprindo medidas de prevenção como limitação de clientes, ar condicionado desligado e distribuição de álcool em gel.

Enquanto isso, apontam Estados como São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro, com dados de contaminados e mortes bem superiores aos do RN, já começam a flexibilização com critérios anunciados e  definidos.

Desde o início da pandemia, a governadora Fátima escolheu – ou acolheram por ela – uma postura de coadjuvante no enfrentamento ao inimigo número um do mundo. Escolha por não ir ao front em entrevistas ou novas diretrizes. Não é a mesma postura dos governadores coirmãos do Nordeste.

Foi a primeira a obedecer às próprias barreiras rígidas  de isolamento.  Assiste o Covid-19 pela tela do seu computador ou do celular.

Querer um protagonismo nessa hora é esperar pelo que não vem.

O RN está a reboque de um comando maior. E parece não se dispor a acertar ou errar pelos seus próprios meios, mentes, vozes.

covid 19

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