4 de maio de 2024
Nota

Ficha suja: Brasil teve 96 prefeitos cassados desde a eleição de 2022; 4 no Rio Grande do Norte

A sete meses das eleições municipais,  pelo menos 96 prefeitos eleitos em 2020 perderam seus mandatos, o equivalente a dois chefes de Executivo por mês desde que assumiram seus postos.

O cumprimento da Lei da Ficha Limpa figura como o principal motivo para a cassação, seguido pela compra de votos e o abuso de poder econômico e político. O estado com o maior número de trocas é São Paulo.

Já os partidos que mais perderam municípios foram o MDB e o PSDB. Para especialistas, apesar da morosidade da Justiça e os muitos recursos apresentados pelas defesas dos políticos, o número de cassações é considerado expressivo.

Os municípios consideradas pequenos, com até 50 mil habitantes — de acordo com a classificação do IBGE —, lideram o ranking da dança das cadeiras.

No total, 38 cidades com populações entre 10 mil e 50 mil habitantes tiveram mudanças na prefeitura; seguidas pelas de 5 mil a 10 mil, com 29 cassados, e as de até 5 mil moradores, 16.

NO RIO GRANDE DO NORTE FORAM 4 

Pedro Velho, Felipe Guerra, Canguaretama e Ipanguaçu. Mas esse número já foi bem maior no período de 2016-2020quando esse número chegou a 16 prefeitos afastados pela Justiça Eleitoral. 

No último domingo, 3, Pedro Velho, cidade no interior do Rio Grande do Norte com pouco menos que 14 mil habitantes elegeu o empresário Júnior Balada (União Brasil) para um mandato-tampão de prefeito, até dezembro.

 Essa foi a terceira eleição para a prefeitura do município desde 2020.

Fonte: O Globo e TSE

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