28 de abril de 2024
CULTURA

Governadores unidos para defender ICMS de combustíveis dos Estados

Da Folha

A declaração do presidente Bolsonaro, culpando o ICMS dos Estados pelo preço alto dos combustíveis não desceu redondo para os governadores.

A investida foi interpretada como ataque institucional e gerou reação no grupo de Whatsapp dos governadores.

A mobilização começou com João Doria (PSDB-SP), seguido por Wilson Witzel (PSC-RJ) e Hélder Barbalho (MDB-PA).

O paulista e o paraense classificaram o ato de Bolsonaro como “irresponsável”.

Witzel disse que assinaria qualquer tipo de nota contra as afirmações.

Dos 27 governadores, 23 assinaram a nota conjunta nesta segunda (3) sugerindo que, em vez do ICMS, Bolsonaro cortasse tributos federais que incidem sobre os combustíveis.

Mais do quediscurso político, lideranças regionais queixam-se de que o ICMS dos combustíveis representa 20% da arrecadação dos estados.

Propor reduzir a cobrança seria “populismo” no momento em que muitos estão em crise fiscal.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), foi o único a se manifestar dizendo que não assinaria o documento por seu alinhamento a Bolsonaro.

Já Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Mauro Carlesse (DEM-TO) ficaram mudos.

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