1 de maio de 2024
Recorte de Jornal

Grande Natal no mapa das milícias do Brasil …

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Do Estadão

A interferência de milícias no sistema político do Rio de Janeiro e o risco de expansão da atuação de grupos paramilitares para o resto do País causam preocupação entre autoridades públicas e estudiosos do assunto.

O tema deve estar presente nas eleições municipais de 2020, especialmente na disputa pela capital fluminense, onde as milícias atuam desde os anos 1980.

Hoje, há registros de grupos milicianos no Distrito Federal e em 23 Estados, entre eles Pará, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, segundo levantamento feito pelo Estado em inquéritos, informações de serviços de inteligência policial, dados do governo e notícias publicadas pela imprensa.

Nesses locais, porém, o perfil das facções é, predominantemente, de grupos de extermínio e de segurança privada forçada.

Na maioria dos casos, essas milícias são consideradas em estágio embrionário, se comparadas ao modelo carioca, já consolidado.

Nos últimos três meses, o Estado consultou dados oficiais e estudos sobre as milícias e suas relações com a política.

A reportagem entrevistou autoridades, investigadores e pesquisadores sobre as causas deste problema nacional e a repercussão que ele pode causar nas disputas eleitorais deste ano.

É possível concluir que se trata de um fenômeno ainda sem dimensão oficial no Brasil, nem política integrada de prevenção e enfrentamento.

O Ministério Público com apoio da Força Nacional de Segurança e a Polícia Civil investigaram uma milícia que atuava na região metropolitana de Natal como grupo de extermínio e que tinha ramificações em outros estados.  Um vereador de Ceará-Mirim foi preso esse ano acusado de encomendar uma morte.

One thought on “Grande Natal no mapa das milícias do Brasil …

  • observanatal

    No RN não há novidade nenhuma na matéria, e mais do que isso, a sensação é de que os milicianos sempre ficam impunes. Até porque muitos são a Lei. Bom lembrar que um crime é um crime, não importa se é matando bandido. Há muito cidadão de bem que não percebe isso.

    Resposta

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