27 de abril de 2024
Direto de Brasília

João Maia quer imposto para gigantes estrangeiras do setor digital

João-Maia-Foto-Cleia-Viana-Câmara Além da Reforma Tributária, a Câmara Federal analisa propostas de tributação de grandes empresas de tecnologia.

Uma delas institui a chamada CIDE-Digital, é de autoria do deputado potiguar João Maia (PL).

São alíquotas progressivas e destino da arrecadação para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

O alvo são as gigantes estrangeiras do setor digital, com receita global superior a R$ 3 bilhões e receita bruta no Brasil superior a R$ 100 milhões.

“A CIDE-digital não onera os consumidores e equilibra a competição de mercados com outros setores – tais como os de radiodifusão, som e imagem, telecomunicações e tecnologia da informação – que são competidores submetidos a uma pesada carga tributária pela legislação brasileira e geram muito mais empregos e impostos no Brasil do que as empresas globais de internet”, disse.

O deputado lembra que vários países europeus também buscam corrigir a atual subtributação das grandes empresas digitais, que provoca perdas fiscais de US$ 100 bilhões por ano, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Fonte: Agência Câmara de Notícias

One thought on “João Maia quer imposto para gigantes estrangeiras do setor digital

  • observanatal

    O deputado continua com aquele velho hábito de proteger demais a indústria nacional, compensando na estrangeira, como se a indústria estrangeira não empregasse ninguém.

    Tem um supermercado local e outro de origem estrangeira. O que os políticos daqui fazem? Buscam punir de todas as formas o supermercado de origem estrangeira, já que este não abrirá portas financeiras para a campanha que se aproxima. O supermercado estrangeiro emprega tanto quanto o supermercado local, mas o que interessa é “criar laços” com quem está mais perto. O exemplo funciona para a ideia do deputado.

    Esse é um país difícil de acreditar no futuro, com grandes incertezas jurídicas, com benefícios para quem tem mais dinheiro, e o que sobrar, para os demais, pobres mortais.

    Resposta

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