Mas o que é “deep fake” que o TSE proibiu para as eleições do Brasil
O deepfake é uma tecnologia usada para criar vídeos falsos, porém bem realistas, com pessoas fazendo coisas que nunca fizeram de verdade ou em situações que nunca presenciaram.
É o uso inteligência artificial para manipular imagens de rostos e criar movimentos, simulando expressões e falas.
Para o processo eleitoral o uso dessa tecnologia pode ser determinante para desequilibrar o jogo. Pode definir o resultado com base em algo que nunca existiu.
Foi isso que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou ontem (27) com a nova resoluções com regras para as eleições deste ano.
A Corte estabeleceu que a inteligência artificial (IA) poderá levar à cassação do candidato.
O TSE também aprovou pontos que ampliam a responsabilização e o papel das big techs responsáveis pelos provedores e redes sociais.
A norma estabelece obrigações para que as plataformas prestem seus serviços sejam prestados “em conformidade com seu dever de cuidado e com sua função social”.
DO TL
O video ou foto do candidato adversário pode até ser engraçado e divertido, mas para quem honra a lisura de qualquer pleito não pode discordar que a verdade é o único caminho para se ter o mínimo equilíbrio entre as forças em questão.
Não há que falar em ameaça à liberdade de expressão, mas preservação e respeito à verdade real.