4 de maio de 2024
ENERGIA

Na 1ª coletiva como presidente da Petrobras, JPP tranquiliza acionistas:”Quero mostrar que é bom ser sócio do Estado brasileiro”

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, 2, que durante a sua gestão quer mostrar aos acionistas da estatal que é bom ser sócio do Estado brasileiro.

Ele afirmou que pretende deixar como legado uma empresa que tenha fôlego para mais 70 anos “produzindo valor para o Brasil”. As afirmações foram feitas após Prates ser questionado sobre como queria deixar a empresa ao final de sua gestão.

Participando pela primeira vez de uma teleconferência com analista desde que assumiu o cargo, em 26 de janeiro, Prates deixou claro que uma eventual política de preços de combustíveis deve partir do governo, e não da estatal.

Ele afirmou, porém, que a gestão da Petrobras tem a responsabilidade de dizer ao controlador que existem alternativas melhores do que ser agente de política setorial.

Prates disse que a Petrobras vai ter uma gestão independente. “Não vamos sair vendendo ativos, vão ser decisões de empresa. Onde existir projetos interessantes no país ou fora dele nós vamos perseguir”.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deu novas mostras de que não deve seguir mais a atual política de preços de paridade de importação para combustíveis, o chamado PPI.

Ele indicou que a estatal deixará de seguir a paridade internacional como único critério para definir os preços dos combustíveis. Leia mais.

Nesta quarta (1º), a empresa anunciou um lucro de R$ 188,3 bilhões em 2022, o maior já registrado pela empresa.

Com o lucro recorde, o conselho da empresa aprovou distribuir R$ 35,8 bilhões em dividendos para acionistas, entre os quais o governo federal.

Fonte:Estadão, Globo, CNN

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