NA CONTA DO CAPITÃO
O jornal The New York Times em sua edição digital faz uma extensa análise da pandemia no Brasil e conclui que há um responsável pelo país estar entre os que menos controlam sua propagação.
Brasil, antes líder, luta para conter vírus em meio a turbulências políticas.
Lembra que as respostas pioneiras a crises de saúde passadas, incluindo AIDS e Zika, ganharam elogios globais.
E atribui à resposta caótica do governo, a fracassada capacidade de repetir a performance com a pandemia da Covid-19.
O mais importante jornal americano também traz projeções sombrias para os próximos meses.
Segundo o Instituto de Avaliação em Saúde da Universidade de Washington, o vírus está a caminho de matar mais de 88.000 pessoas no Brasil até início de agosto.
A conta da tragédia tem destinatário com endereço certo e bem sabido.
Quando os países começaram a tomar medidas drásticas para conter a propagação do vírus em fevereiro e março, Bolsonaro minimizou os riscos e incentivou reuniões públicas. Agora, ele está pedindo aos brasileiros que retornem ao trabalho, mesmo que o número de novos casos e mortes esteja aumentando.
Na semana passada, o presidente emitiu uma ordem executiva classificando academias e salões de beleza como negócios essenciais que deveriam ser reabertos.
“Saúde é vida”, disse ele. Como em algumas de suas outras decisões relacionadas à pandemia, ela foi contra as medidas estaduais e locais e pegou o ministro da saúde de surpresa.
NYT-trash?
Fonte: The New York Times, 17/05/2020.
O jornal The New York Times é a “nova versão midiática” do apocalíptico Imperial College of London?! Faz-me rir! Só faltava essa mesmo! Bravo!! ??? Os governadores e prefeitos que estão administrando tudo! Na conta dos governantes locais! O vírus não respeita decretos. A curva se cumprirá e não adiantar achatar… Retardar? Nisso não há mais o que se falar.