3 de maio de 2024
Cultura

O ANO DO CARRO


Hoje
é o passado, sua bagagem, e a perspectiva do futuro que já começou.

O dia mais importante do ano.

O dia especial que encerra  mais um período  conturbado para a humanidade, sobrevivente a duas devastadoras ondas de um terrível oceano de dúvidas, incertezas, sofrimento e perdas, para cair nos campos de batalhas de duas guerras quase mundiais.

Tempo de passar, em ritmo lento, o filme documentário do recolhimento e das esperanças que ainda não terminaram.

Tempo de consertar o que foi danificado.

Tempo de lembrar ausências e os que não mais nos acompanham na jornada que segue ameaçada por novas armadilhas e perigos.

Tempo de fortalecer a fé.

Que seremos capazes de vencer obstáculos, corrigir erros, em busca do caminho harmonioso que nos leve à terra da tranquilidade e do bem viver.

Tempo de reflexão.

Que há muito a repartir.

Tempo de entendimento.

Que nossa espaçonave que vagueia pelo infinito não é tão grande quanto se pensava.

Tempo solidário.

Mexe com um, mexe com todos.

Se um só continuar no desalento, desprovido e abandonado, todos estarão ameaçados.

Entre os céus e a terra, a confiança  transcende a fortaleza imaginária que a todos protege, na procura por explicações e guias.

O ano novo, que pode ser visto antecipadamente nas cartas do Tarô, é desafiador.

O Carro  é o arcano maior, que rege os destinos de todos, na fatia de tempo que se inicia.

A carta sinaliza velocidade. Anúncio que tudo passará rápido e temos de estar atentos.

Controle e atenção na direção, alertas que não devem ser esquecidos.

Uma carta representada por um homem em uma carruagem, envolvido por uma aura de vitória.

As rédeas seguras, mostram o total controle sobre a situação

Esta carta também é conhecida como A Carruagem e no horóscopo ocidental está associada ao signo de Câncer.

Na sequência dos Arcanos Maiores, o Carro vem depois dos Enamorados e antes da Justiça e é dirigida por um rei, ou imperador, tem o número 7 e é representado pela letra hebraica Zain, “o presente gracioso de Deus”.

Carrega como paradoxo, ser ao mesmo tempo arma e fonte de alimentação:  para nutrir o espírito, temos que lutar”.

Entramos no ano de  invenções e de tecnologias mais avançadas, aplicadas ao bem e também pelos que não conseguem parar as guerras.

Continuará a dualidade que não se encerrou com o ciclo dos Enamorados, podendo haver  união de opostos, nos caminhos a serem percorridos pelo Carro.

Na esfera política, pelo menos no nível municipal,  é o   desenho  da convergência de contrários. Gregos e troianos no mesmo exército.

Mortadelas e coxinhas no mesmo cardápio.

Há obstáculos a ultrapassar, e decisões para serem tomadas com o coração.

Mas acima de tudo, o novo ciclo traz mais uma chance de mudança para uma vida nova e melhor.

Réveillon.

Despertar.

Reanimar.

Uma coisa é certa: 2024 será mesmo o ano do Carro.

Ou alguém duvida do sucesso do Carro Elétrico?

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