O CASE ALCAÇUZ
Antes do início da vacinação, a Secretaria de Administração Penitenciária do RN, não havia registrado entre os mais de 8 mil internos em todas as cadeias do estado, nenhum óbito.
Enquanto o acometimento da população em geral seguia padrões do resto do país, os presidiários potiguares para se usar uma figura de linguagem na moda, eram um ponto fora da curva e precisavam ser estudados por algum dos comitê científicos que abundavam, antes de desaparecerem no ar, sem deixar sequer um último decreto de despedida.
Nos Estados Unidos, prisões, cadeias e centros de detenção estavam entre os lugares de maior risco de se contrair o coronavírus.
40% dos internos foram infectados e a média de mortes foi até 10 vezes maior que a registrada fora das muralhas dos presídios.
Enquanto isso, em Alcaçuz, a maior penitenciária do estado, uma ONG denunciava, na justiça, o serviço médico pelo protocolo utilizado na prevenção e tratamento da doença:
“É muito grave a utilização de presos para experimento científico porque eles não são ratos de laboratório.”
A Coroavac, primeira das vacinas, ainda não havia recebido o registro definitivo da ANVISA, e mesmo assim, era aplicada em caráter experimental, disputadas a tapas por braços ávidos por imunidade.
O trabalho desenvolvido pela equipe médica foi proibido de ser divulgado, e a NASA perdeu a oportunidade de aprender como se pesquisa o desconhecido.
(Esta notícia circulou neste TL em 10/04/2021)