2 de maio de 2024
Comportamento

O GROSSO (DO DRAGÃO) VAI ENTRAR EM FEVEREIRO

São Jorge do Dragão (1555) – Jacopo Tinttoreto – Galeria Nacional, Londres


A sabedoria milenar oriental mostra-se por completo nos doze signos do horóscopo chinês.

Para os que não acreditam, é só lembrar que o ano que já respira com ajuda de aparelhos é do Coelho.

Ou já houve calendário para passar mais rápido?

Há um ano, os astros apontavam para o domínio da mulher, prometendo ser daqueles que o diabo gosta e os cantores de hinos nas portas dos quartéis detestaram.

Agitado, dourado, estonteante.

Tudo que Dona Janja pediu aos seus orixás, sem esquecer dos que ainda esperam curtir mais do que oito dias de 2023 fora da Papuda.

A velocidade dos acontecimentos que nos esperavam provocou o milagre da multiplicação de ministérios, ministros que não saem do anonimato, aspones mil e xerimbabas de dar com o pau.

A partir de 10 de fevereiro, quem romper o ano de 2024 estará  no de 4721 do calendário chinês.

E no Ano do Dragão.

Diferente do nosso gregoriano que é solar, o chinês é organizado conforme as fases da lua e a posição do sol.

Lunissolar.

Dos doze animais que dividem os nossos mesmos 365 dias, somente um não habita o reino animal.

O mítico Dragão corresponde ao signo ocidental de Áries.

O Carneiro,  que nos remete à calma, mas só pelos que esquecem que também há os marrentos.

O dragão simboliza além da força e poder, a honra, a  nobreza, a sorte e o sucesso. São dotados de grande coragem e  autoconfiança.

É o signo mais poderoso e energético.

Ele vem por aí  encorpado no elemento Madeira que  o personifica em crescimento e desenvolvimento.

A cor das tendências e da moda será a verde.

Em tintas carregadas de tudo que seja  edificante, associada ao florescimento da natureza, numa nova vida.

Para que o Ano do Dragão  traga consigo uma aura positiva, é essencial agir com equilíbrio e sabedoria.

O perigo é que os dragões também gostam de ter sempre razão, mesmo quando estão errados.

Agem primeiro e depois pensam, o que muitas vezes pode levar a erros bobos e decisões enganadas.

Tudo a ver com o Presidente Lula, (por escolha da comemoração do aniversário), escorpiano.

É tempo de  não esquecer um pouco da história.

A última vez que o Dragão andou espalhando fogo pelas ventas, os efeitos de seu vôo e fornalha ainda são sentidos.

Foi no século passado, há exatos 60 anos que o monstro alado foi visto em terras brasileiras.

Lembrai-vos de 1964 !

A Criação dos Animais (1553) – Jacopo Tintoretto – Museu Accademia, Veneza

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