O que mudou na Convenção de Bolsonaro de 2018 a 2022
Um palanque mais numeroso, colorido e plural. Com figuras carimbadas da política brasileira tendo destaque.
Foi assim a Convenção do PL na manhã de domingo, 24, no Maracanazinho no Rio de Janeiro.
Um cenário difícil de imaginar na Convenção de 2018, quando o então candidato Jair Bolsonaro, no inexpressivo PSL, representava a anti-política, mesmo com 30 anos de Congresso Nacional, o candidato da Lava-Jato, da Direita e dos Evangélicos.
Janaina Pascoal, advogada responsável pelo pedido de Impeachment de Dilma Rousseff era a vice em potencial do momento.
E o General Heleno, um dos principais oradores, cantando a musiquinha célebre contra o Centrão: “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”.
O General levou falta ontem. Assim como também não estavam os filhos Eduardo e Carlos, que estão viajando para os Estados Unidos.
Entre os protagonistas de hoje, a prima-dama Michelle, de cabelos mais escuros e lisos, roupa formal e discurso de pastora.
Na primeira fila, o PP de Ciro Nogueira e Arthur Lira, vestindo a camisa do Bolsonarismo, literalmente: Bolsonaro 22.
Nas filas de trás, Valdemar Costa Neto, Fernando Collor de Melo e José Roberto Arruda.
Candidatura oficializada para enfrentar o ex-presidente Lula(PT) com pelo menos dez pontos de vantagem e uma perspectiva de liquidar a disputa já no primeiro turno.
No meio do caminho, 70 dias com bola em campo, a saber, se nas quatro linhas. Ou não…
Ainda vai passar muita agua por baixo dessa ponte…..