Partido fruto da fusão do DEM com PSL não vai usar o 17
Falta definir o nome da futura sigla. O certo é que o número 17, do PSL, será abandonado para dissociar por completo o projeto da eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
A cerimônia para anunciar o acordo foi pré-agendada para o dia 21 de setembro.
O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, deve ficar com a chefia da nova sigla. Já o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que preside o DEM, será secretário-geral da legenda.
Pessoas envolvidas nas negociações dizem que a presidência caberá a Bivar porque o PSL possui uma estrutura maior do que a do DEM, tanto em número de cargos relevantes quanto em volume de fundo partidário. Mas ACM não perderá prestígio com o posto que ocupará. “Nenhuma decisão poderá ser tomada sem a assinatura do secretário-geral”, justifica um político envolvido nas tratativas. TL COMENTAAlguns estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, por questões locais, são os que mais apresentam resistência na união anunciada e que já tem pacificado o veto ao ingresso do presidente Bolsonaro a nova sigla.
No Rio Grande do Norte, o presidente do DEM, ex-senador José Agripino Maia tem sido ouvido pela cúpula do partido com voto favorável à fusão. Defende que é hora de unir para crescer.
Ainda não se sabe se o deputado federal General Girão, do PSL-RN, permanece na legenda que veta o seu líder Bolsonaro.
A probabilidade é que migre para o partido do presidente quando ele tiver o próximo destino partidário.