1 de maio de 2024
Coronavírus

PEQUENO MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA NA PANDEMIA

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Há muitas dúvidas se a crise 2020 vai de fato mudar o comportamento da humanidade.

As lições estão sendo dadas.

Presenciais e à distância. Método implacável.

Conteúdo denso. Provas rígidas, sem direito à revisão. Nem segunda época.  Quem não se adaptar que procure outra escola, em outro mundo.

Muitos vão aprender o suficiente apenas para passar de ano.

Outros jamais esquecerão as aulas práticas e os ensinamentos para todo o sempre. Usarão do conhecimento para uma vida melhor.

Foi necessário um aviso nunca antes tão  trombeteado  para que todos pudessem ouvir. E parassem. Atônitos.

A princípio, movidos pelo medo. Do desconhecido. Disforme. Desigual. Invisível. Onipresente. Onisciente. Onipotente.

Os sinais estão por todos os campos, vilas e lugares.

Em Nova Délhi não foi só um menino, maravilhado com as estrelas que via pela primeira vez na vida, que perguntou ao pai o que eram aqueles pontos cintilantes no céu.

Golfinhos dando cambalhotas na baía da Guanabara.

Tartarugas fazendo ninhos no aterro do Flamengo.

Passeio de jacaré pela Jaguarari.

A briga de gato e rato do timbu versus o camaleão, no jardim das orquídeas.

Sinais.

A revolução dos bichos ganhou as ruas e está só começando.

Será que desta vez surge outro líder, diferente de Napoleão?

Para  um final de estória com os animais de duas patas diferentes dos outros porcos, muita mudança ainda há de acontecer.

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Para a sobrevivência, coisas simples, dos velhos almanaques e dos manuais de boas práticas de higiene. Cuidados pessoais.

Tudo que nos obrigavam fazer quando crianças. Sejamos obedientes.

Os velhos estavam certos.

Das poucas coisas que sabemos do invasor, já pode-se definir uma estratégia.

Primeiro, cuidar das portas por onde eles costumam entrar.

Não basta lavar as mãos e embriagá-las. É preciso que não se meta o dedo do nariz nem bote coisa suja na boca.

Quem nunca ouviu?

As mãos longe do rosto, a não ser para a limpeza.

As narinas são laváveis. Também por dentro. Tem quem não saiba disso. Água morna e uma colherinha de sal. Já é tempo de aderir à milenar prática yoga do Lota.

Além dos dentes, entre os dentes, sem esquecer a língua. Escova e fio.

Gargarejos são bem-vindos.

A moda, às favas. Barba atrapalha o uso das máscaras. E por mais que sejam cuidadas, jamais serão higiênicas.

Afeite-a ou raspe-a.

Ela voltará a crescer.

Cabelos curtos, ideias longas.  E limpas.

Banhos, todos os dias. Dois, enquanto Dona Caern permitir.

Boas maneiras sem afetação. Sejamos reservados ao tossir e espirrar.

Uma pequena distância é boa e Ele não gosta.

Comer, em cores e ao vivo.

Beber com moderação. Meter a cara na água.

Tomar um alfabeto de vitaminas.

Movimento é vida.

Tem vida na cozinha, no tanque, no esfregão.

Ficar em casa até que cheguem notícias boas.

Desligar um pouco das ruins . E dos correios que as trazem.

Enquanto isso,

Viver. Rezar. Amar.

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