9 de maio de 2024
Imprensa Nacional

PL desmente notícia que vai questionar resultado das urnas eletrônicas

Do Correio Braziliense

O PL — partido de Valdemar Costa Neto e ao qual o presidente Jair Bolsonaro também é filiado — negou, na noite desta terça-feira (15/11), que vá questionar o resultado das eleições deste ano.

Um suposto relatório foi divulgado pelo site O Antagonista. O portal afirmou que a sigla vai pedir a anulação do pleito de 2022 — que definiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo presidente.

O Correio também teve acesso ao documento, que também tem a logo PL e é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL); seu vice Márcio Abreu; e pelo engenheiro Flávio Gottardo de Oliveira — os dois últimos são formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O relatório diz não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

“Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022”, diz trecho do relatório.

Por meio de nota, o PL afirmou que o resultado da fiscalização do partido termina apenas no mês de dezembro e rechaçou a matéria do portal.

“Está em andamento. Ainda não foi divulgada qualquer versão final do relatório, temos estudos em andamento. A versão publicada pelo Antagonista é obsoleta e não está assinada por ninguém”, diz o comunicado.

DO TL 

Resta saber se para questionar a validade das urnas, a partir de um suposto problema nas urna mais antigas, incluiria o resultado para as eleições proporcionais de deputado federal, em que o PL fez a maior bancada de deputado federal.

Ou de majoritária para o Senado, quando também fez a maior bancada da Casa. 

Sem falar na eleição do bolsonarista Tarcísio de Freitas para o Governo de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Sem falar nos também apoiadores de Jair Bolsonaro, os governadores de Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

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