4 de maio de 2024
Coronavírus

PODER EM VERTIGEM

5890C7D7-C746-4503-B3D1-57750782F4CFO avô faleceu aos 82. O pai aos 70. Com 38, o terceiro da dinastia dos todo poderosos da Coreia do Norte, enfrenta o período mais crítico do seu governo,  desde que herdou o país há 12 anos.

Não que já não tivesse enfrentado outras turbulências, guerra herdada,  infinda e não brigada com o rico vizinho do sul e até desafiado, reiteradas vezes, a maior potência bélica e as outras, econômicas, do mundo.

Com punhos de ferro, controlando a vida de 25 milhões de almas, Kim Jon-Un é o padrasto que dá de vestir, roupas iguais, de comer, rações balanceadas e  fotos pra pendurar nas salas das casas, para todos que não fugiram ainda do seu regime opressor.

Tudo para que as riquezas da nação sejam transformadas em armas nucleares e mísseis. Como uma brincadeira de jogos de guerra.

Seu maior desafio ninguém do lado de cá de sua cortina de bambu e baionetas sabe ao certo qual é a dimensão.

Faltou ao mais importante e imperdível desfile militar, em homenagem ao fundador do país, o avô idolatrado e os rumores inevitáveis ultrapassaram  qualquer  desculpa  mais que justificada.

Especula-se  que esteja  lutando pela vida em um leito de UTI, depois de complicações de cirurgia cardíaca.

Com as probabilidades que a ocasião permite, também supõe-se que possa estar acometido pela Covid-19, apesar de não haver registros oficiais da passagem da pandemia pelo país mais inacessível do mundo.

Em ambos os casos, co-morbidades evidentes agravariam a recuperação.

Cirúrgica ou da infecção viral.

Obeso de não disfarçar as gorduras em excesso, por baixo  das túnicas militares alargadas, sob medida.

Fumante inveterado que proíbe registros de imagens com o cigarro no bico.

Diabético. Hipertenso.

Mesmo sendo fã do basquete, da NBA e do astro Dennis Rodman,  de ter alcançado o posto de Marechal aos 28 anos e de comandar o Exército, sua condição física não aparenta ser das melhores.

Fora de forma.

Um homem-bomba.

Não são conhecidas as regras para sua substituição, mesmo as  temporárias.

Com um histórico de vida igualmente enigmático, o mistério é ainda maior.

É tido como certo que tenha estudado nos melhores colégios da Suíça e viajado muito, e até visitado a Disneylândia americana.

Sem provas.

Teria  usado documentos falsos.

O de turista adolescente, com passaporte brasileiro, foi conseguido, sabe-se lá a que preço, na embaixada na República Tcheca.

Por todos os cantos (que não tem nenhum),  o mundo passa por período de mudanças que não se  poderia nunca imaginar.

Nem compreender.

Transcende o conhecimento, a ciência e a crença.

O tempo é de  muitos mistérios insondáveis no ar.

Tem mais. Tem outros.

Não é só a pandemia.

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