Presidente do PSB critica Governo do Brasil por não carimbar Hamas de “grupo terrorista”
Nm a base aliada do Governo Lula está unida na postura adotada na comunicação internacional para tratar a Guerra entre Israel-Grupo Hamas.
Tamanha a cobrança que tem sofrido de segmentos políticos e da sociedade para classificar o Hamas de organização terrorista, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota para explicar sua postura.
No texto, reforça que repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações.
Mas justifica que “no tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
CRÍTICA ENTRE ALIADOS
A explicação formal do Itamaraty sobre o motivo de não classificar o Hamas como grupo terrorista não foi suficiente para desfazer o mal estar que o tema provoca no governo Lula.
O assunto divide, diretamente, o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O incômodo foi verbalizado pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira, que elevou o tom nesta sexta-feira, para cobrar que o governo reavalie o conceito oficial sobre o Hamas.
“Não consigo, sinceramente, entender o fato de o nosso governo não classificar o grupo Hamas como grupo terrorista. Que outra atrocidade ele precisaria praticar para receber esse carimbo?”, afirmou ao Estadao
Desde o início dos ataques, no dia 7 de outubro, o PT e o governo relutam em não chamar o Hamas de terrorista.
Há, no entanto, a versão nos bastidores que o Governo Federal tem mantido a neutralidade para facilitar a repatriação de brasileiros, que aguardam condições para deixar o local de risco na Faixa de Gázea.
Fonte: Estadão e Globo News