PSB quer mostrar autocrítica diferente do PT
Como este TL tem dito, operações policiais envolvendo pessoas com imagem pública têm os desdobramentos jurídicos e os políticos, que muitas vezes não são consequentes, nem complementares. Cada caso merece análise específica.
Desde ontem, com a nova etapa da Operação Calvário na Paraíba, dirigentes do PSB se movimentam para conter labaredas na legenda e, principalmente, no seu principal reduto; o vizinho Pernambuco.
Agora, dirigentes socialistas querem que o ex-governador Ricardo Coutinho, com prisão preventiva decretada, peça licença do partido.
O partido quer se apresentar como alternativa à esquerda do PT.
Lideranças socialistas agora tentam traçar distância cautelar do episódio: apoiam Coutinho, mas esperam o desenrolar das investigações e rechaçam o discurso de “perseguição política”, típico dos petistas.
Dirigentes sabem que o episódio vai repercutir em 2020. O temor é de que abale a hegemonia do PSB no Nordeste.
Coutinho preside a Fundação João Mangabeira. A expectativa no PSB é de que se afaste para cuidar de sua defesa.
No Rio Grande do Norte, o PSB sob o comando do deputado federal Rafael Motta é aliado do Governo Petista de Fátima Bezerra, mas sem maiores protagonistas ou peso político representativo no xadrez de 2020.