RESPOSTAS AO VENTO I
Com o isolamento social, relatos de avistamentos de naves fora dos padrões aeronáuticos terrestres passaram a ser frequentes.
Sempre vindos dos Andes ou de outro lugar misterioso propício para introspecção e viagens interiores.
Se eram ou são os deuses astronautas, permanece a incerteza.
Relatórios secretos dos órgãos de segurança são divulgados com delays de décadas.
Confissões e testemunhos às vésperas da última viagem, reveladas.
A humanidade sempre acreditou que os problemas do planeta seriam resolvidos com intervenções externas, quando não, divinas.
Nesta matéria, até que revoguem a lei da gravidade e todos os decretos aerodinâmicos, o que não é fake, não é fato.
A não ser para os já abduzidos que tiveram a ventura de voltar ao vale de lágrimas.
Não são poucos os que procuram vida inteligente além da estratosfera.
Relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados e de seus tripulantes são encontrados em toda parte, muito antes do fabuloso vôo de Wilbur e Orville Wright por inacreditáveis 37 metros.
Contatos sempre com seres diferentes, mas ainda parecidos.
Humanóides.
O que leva à conclusão que o modelo é bom.
Os defeitos surgiram com o uso inadequado, para outros fins, não previsto pelos fabricantes no projeto inicial.
A imaginação voa à ultravelocidade da luz.
A ficção se encarrega do resto, e de levar para telonas e telinhas, episódios edificantes, sombrios, devastadores, atemorizantes, poéticos.
Do bem e do mal.
Todas, histórias tão fascinantes quanto se fossem descobertos sinais de vida inteligente na política brasileira.
(Amanhã tem mais, do mesmo assunto)