28 de abril de 2024
CULTURA

Rogério Marinho, o ministro “tocador de obras”

(Mossoró - RN, 21/08/2020) Presidente da República, Jair Bolsonaro visita a unidade do Residencial Mossoró I da moradora Janaina Vieira Alves da Silva. Foto: Valdenio Vieira/PR

Do Estadão 

 No reajuste de rota que fez na condução do governo, mirando o projeto de reeleição em 2022, o presidente Jair Bolsonaro tirou o foco das “estrelas do time”, que dominaram a primeira fase de sua gestão, e passou a dar destaque a dois ministros chamados de “tocadores de obras da Esplanada”.

Enquanto o superministro da Economia, Paulo Guedes, coleciona batalhas internas perdidas, Tarcísio de Freitas, titular do Ministério da Infraestrutura, e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, veem o prestígio político aumentar no Palácio do Planalto.

Eleito deputado federal por três vezes, Marinho iniciou o governo como secretário especial de Previdência e Trabalho. Trabalhava ao lado de Guedes até ser promovido ao primeiro escalão, em fevereiro.

No mesmo intervalo de um mês, Tarcísio acompanhou o presidente apenas em uma viagem. Desde o início da gestão, foram 12. Na quinta-feira passada, esteve com Bolsonaro no Paraná visitando obras de ampliação do Aeroporto de Foz do Iguaçu e para o lançamento da pedra fundamental da duplicação da BR 460.

Para manter o ritmo de visitas diante de um cálculo político, na semana passada Bolsonaro deu aval para destinar R$ 6,5 bilhões do Orçamento ao Plano Pró-Brasil de retomada dos investimentos.

 Desse total, R$ 3,3 bilhões serão indicados diretamente pelos parlamentares. Os ministérios do Desenvolvimento Regional e da Infraestrutura devem receber R$ 1,6 bilhão cada. Outra derrota para Guedes, que queria limitar o envio a R$ 4 bilhões.

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