2 de maio de 2024
Coronavírus

SAUDOSA MUNDIÇA

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Antes de completar quatro meses, o isolamento já  virando  preguiça, a decisão de voltar à rotina de antes e às atividades físicas das madrugadas,  precisava só de um estímulo maior.

E nestes tempos de incertezas, se acompanhado de respaldo científico, melhor ainda.

A nova caminhada tem o aval de quem conquistou credibilidade ao ser dos primeiros a explicar o bê-a-bá da pandemia.

Quando quase ninguém sabia as diferenças entre isolamento, distanciamento, quarentena e lockdown, o Dr. João Gobbardo passou a ser, em teleatendimento, o médico das famílias isoladas.

Em dueto com o Enfermeiro Sanitarista Wanderson de Oliveira, sob a batuta do maestro Mandetta, a sinfonia de gráficos, curvas, (achatadas ou não), picos, taxas de contaminação, letalidade e testes, tornou-se popular.

Palavras e conceitos foram incorporados ao vocabulário e à vida reclusa. Novos hábitos incluíram o Boletim do Ministério na grade da programação da TV,  como mais um campeão de audiência.

Vítima da ciumeira palaciana e  agora prestando serviços ao governo de São Paulo, fez uma afirmação capaz de abalar toda indolência e sacudir qualquer inércia confinadas.

O médico e maratonista apresentou  com todas as letras e vírgulas, seu ponto de vista sobre como enfrentar a ameaça da doença e os  fatores que estimulam a melhoria da imunidade.

Mais que qualquer suplemento, vitamina ou remédio, até mesmo, alimentação mais saudável, o que dá sustança às defesas pessoais,  é a atividade física regular.

Sigamos a Ciência.

Com o devido respeito aos cientistas pitiguaras do comitê que orientou a Governadora Maria de Fátima na flexibilizção do fique longe do comércio do Alecrim, e contra a vontade do consórcio do calote, a volta às ruas vazias como as dos domingos, vem acontecendo.

A saudade de rever os amigos, de longe, sob máscaras, bonés e óculos de proteção, contou.

Mas não merece ênfase aqui,  pra não dar motivos a comentários desabonadores  à masculinidade nem à reputação dos queridos, sensíveis e adoráveis homofóbicos.

O contato nunca interrompido nas redes sociais não substitui a alegria de rever os amigos depois de tanto tempo e adiamentos de prazos não cumpridos a cada 14 dias. E mais 14, infindos.

A alegria do sorriso escondido pelo obrigatório pedaço de pano no rosto, salta dos olhos, reacendendo a esperança que a vida aos poucos vai voltando ao nosso controle.

A mundiça vencerá.

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