10 de maio de 2024
Política

Sem auxilio emergencial, aprovação de Bolsonaro despenca no Nordeste

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Do Poder Data 

A aprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste despencou nos últimos 4 meses e chegou a 29% –umas das mais baixas taxas registradas na região.

Os resultados são de pesquisa PoderData realizada no início desta semana, de 1º a 3 de fevereiro de 2021.

Os números –que indicam trajetória de queda na percepção positiva da administração federal– são observados no mesmo momento em que teve fim o auxílio emergencial, pago pelo governo para afagar os brasileiros mais pobres na pandemia.

A desaprovação, que também vinha em trajetória de alta, ficou agora em 59% –estável desde o último levantamento.

Em setembro de 2020, o presidente teve um dos seus melhores momentos na região: era aprovado por mais da metade dos residentes, e desaprovado por apenas 33%.

Aproveitando a onda, Bolsonaro intensificou sua agenda de viagens. Inaugurou obras, visitou cidades pequenas e posou para foto com apoiadores. De abril a agosto de 2020, foi a 33 cidades nordestinas.

A piora na avaliação coincide com momento em que o governo reduziu o coronavoucher, de R$ 600 para R$ 300. Agora, em fevereiro, o programa acabou por completo. O Nordeste concentra grande parte desses beneficiários.

As taxas da região divergem das observadas na avaliação nacional: 40% aprovam o governo Bolsonaro e 48% desaprovam.

DO TL 

O dado é importante para um ano pré-eleitoral. Principalmente para os que pensam em se cacifar a pleitos majoritários em 2022.

Sem falar que a disputa de 2020, no auge da aprovação e do Auxílio Emergencial, o bolsonarismo não  disse a que veio no resultado das urnas. Pelo contrário.

 

3 thoughts on “Sem auxilio emergencial, aprovação de Bolsonaro despenca no Nordeste

  • Guilherme

    Você ficou toda animadinha, Eba, agora Bolsonaro cai.
    #BolsonaroAte2026

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    • observanatal

      Um “militante” bolsonarista, porque da direita não é. Um imbecilizado que acha que conhece até a intenção dos outros.

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  • observanatal

    Nenhuma novidade nessa queda sem auxílio. Bolsonaro nem o auxílio queria dar mesmo. Deveria ter mantido claramente o discurso que quem for pobre e desempregado que se lasque.

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