Sétima Arte: opinião do filme “Assassinos da Lua das Flores”
Relutei, mas fui assistir o longa, aliás, longuíssimo “Assassinos da Lua das Flores” de Martin Scorsese.
São 03h40min de filme, e, entre chegada, trailers e afins, Você passa 04 horas na sala de cinema.
Se vale a pena?! Vale, mas não é um filme que merece todo esse tempo. Deveria ter sido contado nas habituais duas horas de duração.
Ele se mostra monótono em muitas passagens, apesar da história verídica impactante e dos atores em atuações impecáveis. Destaques para Robert De Niro, Leonardo DiCaprio e Lily Gladstone.
O longa é uma história real de uma comunidade indígena americana, os Osage, onde hoje é o Estado de Oklahoma nos EUA, que por volta de 1920 descobre uma abundância de petróleo em suas terras. Isso faz os Osage riquíssimos e, claro, atrai a atenção dos brancos gananciosos e sem escrúpulos.
Um desses brancos é Willian Hale, que ganhou vida na pele de Robert De Niro. Ele é um psicopata que mata quem passa na frente dos seus interesses. Um verdadeiro lobo na pele de cordeiro. Nesse contexto, celebra a chegada do sobrinho Ernest Burkhart, vivido por Leonardo DiCaprio.
Juntos, Eles tramam o casamento do sobrinho com uma puro sangue Osage, Mollie, para roubarem toda sua fortuna. Pós casamento, a solução para os dois ficaram com todo o patrimônio da Família é matar todos, desde a mãe de Mollie, à suas irmãs, filhos e parentes.
É cruel. E, na realidade, na vida real, tudo isso aconteceu.
Mas, o amor acontece e, claro, tudo isso um dia seria descoberto. Entra em ação o FBI americano da época, que vai à comunidade investigar tantos assassinatos.
O final é bem criativo e explicativo.
Sinopse…
Os assassinatos dados a partir de circunstâncias misteriosas na década de 1920, assolando os membros da tribo Osage, acaba desencadeando uma grande investigação envolvendo o poderoso J. Edgar Hoover, considerado o primeiro diretor do FBI.
Opinião do filme: 3 estrelas, bom!!