Marinho é o terceiro norteriograndense a ser Ministro do Desenvolvimento Regional
Rogério Marinho é o terceiro norte-riograndense nomeado para o Ministério do Desenvolvimento Regional, nos últimos 30 anos.
Antes dele, Aluizio Alves (Governos Sarney e Itamar Franco) e Fernando Bezerra (Fernando Henrique Cardoso), foram nomeados para a pasta, sendo responsáveis pela contratação dos estudos para a transposição das águas do rio São Francisco.
Rogerio Marinho é um dos poucos políticos a crescerem no Governo Bolsonaro. Derrotado para Deputado Federal, numa eleição que teve contra a sua candidatura o movimento sindical e o PT unidos na desconstrução de sua imagem.
Campanha que terminou levando muitos dos seus eleitores de direita a votar em outros nomes, sobretudo os pouco conhecidos na política local.
Não tendo participado da campanha de Bolsonaro parecia fora do Governo, mas foi convocado pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, para ajuda-lo na apreciação da Reforma Previdenciária, repetindo o que fez na Reforma Trabalhista, como Deputado.
ESCOLHA DE SURPRESA
O nome de Rogério Marinho vinha sendo lembrado para o Ministério, mas não para o Desenvolvimento, embora o ex-ministro Gustavo Canuto estivesse numa lista de ministros que poderia ser trocado. Gustavo Canuto foi nomeado Presidente da Dataprev.
O Ministério do Desenvolvimento Regional é o terceiro orçamento, perdendo, apenas, para Saúde e Educação.Embora conquistando uma função de destaque na equipe do Governo, Rogério Marinho volta a colocar o RN. O último potiguar Ministro, foi Henrique Alves, Ministro do Turismo, nos Governos Dilma Roussef e Michel Temer.
Do ponto de vista político, o fato de ser nordestino, fortalece Marinho, numa hora em que o presidente Bolsonaro continua com dificuldades na região.
Desejar sorte, a gente deseja, até porque o RN pode ser ajudado no contexto do ministério. Mas se faz pouco, apenas para agradar os filhos do rei e isso Rogério Marinho sabe fazer bem, não vai adiantar muita coisa nem para o Brasil, imagina pelo RN.
Uma coisa é certa, Marinho não sairá desse e de nenhum ministério. Nenhuma vaidade dele, nenhuma convicção, nenhuma honra, é maior que o poder na mão e a bajulação de quem estava longe dele até este momento.